A Xiaomi vai desembarca de vez no Brasil em três meses. Quem garante é o próprio vice-presidente da companhia, Hugo Barra. Durante evento em Taiwan, ele revelou que, para iniciar as vendas dos smarts da “Apple Chinesa” em solo brasileiro, foi necessário fazer uma grande operação.
A previsão, porém, é de que todo o esforço valha a pena. A Xiaomi montou o seu escritório no Brasil em agosto do ano passado, na cidade de São Paulo, e, desde então, vem tomando diversas providências para viabilizar sua entrada no mercado nacional. Uma delas foi a adoção da fabricação dos aparelhos em solo brasileiro.
“Você não consegue fazer negócios no Brasil sem fabricar no local, porque você não vai poder importar telefones, já que os impostos são altíssimos. O sistema é feito para forçar todo mundo a fabricar lá, então temos que fazer parte disso”, afirmou o executivo.
Caso a fabricação no Brasil seja confirmada, a Xiaomi seguirá os passos de Motorola e LG, que também investiram nisso. Tendo em vista que a empresa chinesa é parceira da Foxconn, que tem fábricas no Brasil, não parece muito difícil que isso aconteça. E ainda, segundo Hugo Barra, é possível até que ela passe a ter mais aparelhos aqui do que na Índia.
O Brasil é considerado um dos mercados chave para a Xiaomi em sua expansão global. Após um enorme sucesso na China, a empresa mira Turquia, Rússia e México, além da América Latina, como principais opções.
Resta saber se, com a fabricação de aparelhos no Brasil, a Xiaomi conseguirá manter no país a sua principal característica no mercado, que é a de vender smarts tops, com um hardware avançado, mas sem cobrar caro por isso. Ainda não há informações sobre os modelos a serem comercializados no país.
Fonte: Techtudo.com.br