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Nos EUA, brasileiro é condenado à prisão perpétua por homicídios

Estados Unidos - 28/08/2013 06:52

Um pedreiro brasileiro de 39 anos foi sentenciado à prisão perpétua nos Estados Unidos por triplo homicídio.

A sentença foi dada anteontem após três juízes analisarem o processo de José Carlos Oliveira Coutinho.

Ele foi acusado pela morte dos brasileiros Vanderlei Szczepanik, sua mulher, Jaqueline (ambos de 43 anos), e o filho do casal, Christopher, 7.

O crime ocorreu em 2009 em Omaha, Nebraska. Na ocasião, Coutinho e outros dois acusados pelos assassinatos eram funcionários dos Szczepanik na obra de uma escola.

Vanderlei era empreiteiro e estava nos Estados Unidos havia sete anos como missionário da igreja Assembleia de Deus Ministério do Belém.

Em outubro do ano passado, 12 jurados culparam Coutinho pelos três assassinatos. Desde então, a Justiça avalia o caso para definir se o réu cumpriria prisão perpétua ou receberia uma injeção letal.

A pena de morte só ocorreria caso houvesse unanimidade entre os juízes, o que não aconteceu. "Estou aliviado que o Estado de Nebraska não vai executar Coutinho", afirmou Todd Lancaster, um dos dois advogados do réu.

O defensor disse que irá pedir um novo julgamento. Caso a Justiça concorde, ele não poderá ser punido com a pena de morte. Sua punição máxima seria a prisão perpétua.

Em todas as fases do processo Coutinho negou ter participação nos crimes."Ele jura até a morte que é inocente", disse Cleonice Oliveira, 36, irmã do pedreiro.

O CRIME

Conforme a acusação, Coutinho foi o mandante e presenciou os assassinatos. A razão seria uma desavença financeira. A polícia americana afirma que, sob a ordem de Coutinho, os pedreiros Valdeir dos Santos, 33, e Elias Lourenço, 31, espancaram o empreiteiro até a morte.

Em seguida, roubaram cartões bancários e cheques e enforcaram Jaqueline e o filho, diz a denúncia. Esquartejaram os corpos e os jogaram no rio Missouri. Só o menino foi encontrado.

O caso foi esclarecido em agosto de 2011, após as mulheres de Santos e Coutinho dizerem à polícia que foram eles os autores das mortes.

Após a denúncia, Santos fez um acordo judicial para não receber pena de morte caso confessasse. Ele admitiu os assassinatos e foi condenado a 20 anos de prisão.

Lourenço foi deportado para o Brasil em abril de 2011. Na época, a polícia dos EUA não tinha provas contra ele.

Segundo o Itamaraty, além de Coutinho, sete brasileiros cumprem prisão perpétua no mundo. Outros dois estão no corredor da morte.
Fonte: Folha.com

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