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Após massacre, manifestantes queimam prédio no Cairo; EUA reveem ajuda ao Egito

Mundo - 15/08/2013 21:02



Partidários da Irmandade Muçulmana do Egito invadiram e queimaram um prédio governamental na quinta-feira, enquanto familiares tentavam identificar corpos mutilados que ficaram empilhados em uma mesquita do Cairo, um dia depois de as forças de segurança matarem centenas de manifestantes.
 
O Ministério da Saúde diz que 623 pessoas morreram e milhares ficaram feridas no dia de maior violência civil na história moderna do Egito, mais populoso país árabe.
 
Seguidores da Irmandade dizem que o número de mortos é bem maior, e que centenas de cadáveres ainda não foram contabilizados pelas autoridades depois da repressão policial e militar a manifestantes que reivindicavam a restauração do mandato do presidente deposto Mohamed Mursi.
 
A TV estatal disse, citando o Ministério do Interior, que as forças de segurança voltarão a usar munição real para repelir quaisquer ataques a seus agentes ou a prédios públicos.
 
O Conselho de Segurança da ONU se reúne na quinta-feira para discutir a situação, a pedido de França, Grã-Bretanha e Austrália.
 
O governo provisório egípcio, instaurado por militares depois da derrubada de Mursi, em 3 de julho, sofreu forte condenação internacional pelo ataque aos dois acampamentos dos manifestantes pró-Mursi no começo da manhã de quarta-feira.
 
O Departamento de Estado dos EUA disse que irá rever a ajuda ao Egito "de todas as formas", e a Casa Branca cancelou um exercício militar conjunto com o Exército egípcio, beneficiário de uma ajuda militar norte-americana de 1,3 bilhão de dólares por ano.
 
"Os Estados Unidos condenam duramente as medidas tomadas pelo governo interino e pelas forças de segurança do Egito", disse o presidente Barack Obama em pronunciamento na sua casa de veraneio em Martha's Vineyard, Massachusetts. "Deploramos a violência contra civis. Apoiamos os direitos universais essenciais à dignidade humana, inclusive o direito ao protesto pacífico."
Fonte: Reuters

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