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Vanessa da Mata reinventa-se após encontro com Tom Jobim

Música - 22/04/2014 19:23


"Popular é o que chega até o povo. O Tom, quando fez trilha de novela, era
popular. Se a Osesp toca no Ibirapuera num domingo, vão 80 mil pessoas. Essa
teoria do que é popular é extremamente preconceituosa. Adorei ver o Tom como um
dos mais vendidos, ao lado de padres, funk, pagode e axé. Infelizmente ele
estava num pedestal."


Passado o momento intérprete, ela retoma a faceta cantautora das próprias
histórias. Produzido pelos amigos e companheiros nos 12 anos de estrada Liminha
e Kassin, Segue o Som, o novo CD, é o quinto autoral da carreira. Lançamento da
Sony (o show será no Circo Voador na sexta-feira), tem 14 faixas, sendo um remix
e uma regravação - do clássico de 40 anos atrás Sunshine On My Shoulders, cuja
melancolia é adoçada pela voz de Vanessa. As demais são de sua autoria.


Parte das gravações já estava pronta no fim de 2012, quando chegou o convite
da Nivea para interpretar as canções de Tom (e parceiros). Ela voltou ao CD este
ano com o ímpeto de mudar quase tudo. Saíram cinco músicas, ela compôs outras
cinco, mexeu em algumas letras.


"Não sei dizer claramente como o Tom me influenciou. Quis fazer algo
completamente diferente: intensificar o diálogo da melodia com a letra, mexer na
sonoridade, incluir mais ruídos... Esse é o preço de um disco que demora muito:
muda música e arranjo porque você mudou."


As letras falam do mundo de hoje, das relações amorosas, de romance e
desilusão em tempos de "fast-fode", de desejos para o presente e do
reconhecimento de que "a vida tem asas", não se pode segurar.


"Para mim, é o meu melhor disco. Primeiro porque é o mais novo, está fresco,
feliz, solar do início ao fim. Estou muito mais segura, não tenho medo de fazer
música de um dia para o outro", conta.


Ela chegou a duvidar da qualidade da fornada ao entregá-la inicialmente a
Kassin. "Estava muito dentro da ideia de fazer um disco de intérprete, tinha
cantado Luiz Gonzaga, estava fascinada. Pensava em gravar Gonzaga, Vinicius...
Foi quando veio Tom e eu parei tudo. Com ele, satisfiz essa minha vontade e
voltei para o meu mundinho, o que é menos confortável. Com Tom não era o meu
universo, era o dele, que eu fazia meu."


Antes de Tom, Vanessa já sabia o caminho das paradas: frequentaram as listas
das mais tocadas Não me Deixe Só, do primeiro CD, de 2003; Ai, Ai, Ai, do
segundo, de 2004; Boa sorte/Good Luck (com Ben Harper), do terceiro, de 2007.
"Surgiram um monte de festas com nossa música em arranjos originais. É a ideia
de que também se pode dançar a música brasileira."

Fonte: Estadão share via Facebook

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