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50 anos do golpe que silenciou o país

Música - 31/03/2014 17:30


Há exatamente 50 anos, o Brasil entrou em um dos períodos mais obscuros de sua história. Em 31 de março de 1964 aconteceu o golpe que tirou o poder da sociedade civil e o entregou nas mãos de um grupo de militares. Por quase vinte anos, estudantes, artistas e qualquer pessoa que se manifestasse contra os donos do poder foram exilados, torturados ou mortos.

Com tudo isso, muitos cantores e compositores continuaram usando sua arte para denunciar tudo que ocorria nos porões da Ditadura. Alguns deles guardam as marcas da tortura até hoje, outros se mantiveram firmes no propósito de ajudar o país a voltar à democracia. Como em qualquer história, alguns preferiram não se manifestar, com medo ou falta de jeito de lidar com o assunto. O mais importante é conhecer o nosso passado para que algo assim nunca volte a acontecer. Separamos cinco histórias chave da Ditadura Militar no Brasil, que ilustram como a classe artística se portou em período tão delicado. Relembre:
CHICO BUARQUE

Chico foi um dos artistas brasileiros que mais se engajaram na luta contra a censura imposta pelos militares. O carioca compôs várias músicas com mensagens contra o regime, entre elas “Apesar de Você” e “Cálice”. Essa última virou um dos hinos das pessoas que lutavam pela liberdade de expressão e ainda foi a trilha para um momento histórico na música brasileira.

No festival Phono 73, realizado em 1973, Chico se apresentou ao lado de Gilberto Gil e, mesmo com “Cálice” censurada eles decidiram apresentar a canção. No lugar da letra eles balbuciaram coisas sem sentido. Quando Chico tentou cantar a letra original, seu som foi abruptamente cortado e ele foi obrigado a interromper a canção.



Cálice / Cotidiano / Baioque (Chico Buarque na Phono 73)

Fonte: Portal Sucesso

 

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