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Verdadeira diva

Música - 18/09/2013 18:31


Considerada a rainha da Música Preta Brasileira, estilo aliás criado por ela, Sandra de Sá está completando 30 anos de profissão. A carreira da diva começou de forma inusitada. Em meados da década de 70, ela cursava Psicologia e levava a música apenas como hobby. “Sempre frequentei os bailes black do Rio de Janeiro e a rapaziada começou a ter acesso e a gostar das minhas músicas. Leci Brandão foi a primeira a gravar uma composição minha, “Morenando”, em 1977. Então, larguei a faculdade e passei a me dedicar somente à carreira artística. Acho que fiz uma boa escolha”, diverte-se. Só por questão de registro, o primeiro disco de Sandra de Sá, “Demônio Colorido”, foi lançado apenas em 1980.

A história de Sandra de Sá na música é ímpar. Ela eternizou canções como “Joga Fora (no lixo)”, “Olhos Coloridos” e “Bye Bye Tristeza”, entre outras. Amiga de Tim Maia e comadre de Cazuza, foi a criadora do termo Música Preta Brasileira (MPB) ao lançar, em 2004, o disco homônimo. “Sempre disse que a música brasileira é preta. Nós misturamos influências de todos os cantos do mundo e acrescentamos nosso suingue, nossa pegada. Sempre levantei essa bandeira”, declara Sandra.

Em 2013, Sandra se vê no meio de um projeto surpreendente em que reúne grandes nomes da música para participar das regravações de músicas menos famosas de sua carreira. Já gravou com Buchecha, NX Zero, Revelação e Melanina Carioca. “Em agosto lancei um EP com duas músicas e em outubro lançarei outro nos mesmos moldes. Em janeiro, juntarei as quatro canções a algumas composições inéditas e soltarei um CD”, comenta.

Ao lado desse CD que está por vir, Sandra lançará um documentário sobre sua história, mostrando, em particular, as gravações acontecidas em estúdio durante 2013. Fragmentos desse longa podem ser visto no canal oficial da cantora no YouTube. “Vou registrando e divulgando na web. Comigo não tem suspense”, brinca.

A carreira de Sandra é manejada pela Val Produções, de seu filho Jorge de Sá e Beto Coutinho, amigo dela e seu produtor artístico durante cinco anos. “Há dois anos estou à frente da carreira de Sandra. E me admiro com a ótima visão de mercado que ela tem. Tanto que, na dúvida sobre questões de gerenciamento, Jorge e eu sempre recorremos à sua opinião antes de tomar decisões”, explica Beto.

 DIREITOS AUTORAIS

Recentemente, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o projeto que muda as regras relativas a arrecadação e distribuição de direitos autorais no país. Entre os principais pontos do texto, está a fiscalização do trabalho do Ecad pelo Ministério da Cultura.

Com o novo projeto, será criado o IBDA (Instituto Brasileiro de Direito Autoral), que poderá interferir diretamente no Ecad, inclusive deliberando a participação de novas sociedades arrecadadoras no Escritório. Outro ponto importante é o que propõe a redução de 25% para 15% na taxa de administração sobre a arrecadação hoje destinada ao Ecad e às associações que representam as editoras musicais.

Sandra de Sá não concorda com a aprovação do projeto pela CCJ do Senado. Segundo a artista, a questão maior no sistema refere-se à alta taxa de inadimplência no recolhimento de direitos referentes à execução em rádio e TV. “Isso acontece porque centenas de emissoras são propriedade de políticos.

O Ecad fez um trabalho excelente no Brasil. Assumiu a arrecadação em uma época em que o compositor não ganhava um centavo. O escritório organizou o repasse sem a ajuda de ninguém e agora que as coisas estavam se ajustando, com distribuição mais criteriosa, alguns artistas e compositores famosos e desconhecedores do sistema atual encamparam a causa – e sensibilizaram os senadores. Tenho certeza de que esses colegas entraram numa barca furada com a aprovação da criação do IBDA. Acho que ficará pior do que estava”, analisa.

Fonte: Portal Sucesso

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